terça-feira, 14 de fevereiro de 2012

Grupo 2








Ranking da Conmebol: 19º (06/02/12)
Participações anteriores: 11 (1981,1983,1984, 1991, 1993, 2002, 2007, 2008, 2010, 2012)
Melhor Colocação: Campeão (1981)
Como se classificou: Quarto colocado no Brasileiro, eliminou Real Potosí na primeira fase.

Apesar de toda crise instalada no Flamengo, a saída de Vanderlei Luxemburgo a chegada de Vágner Love,    em meio a toda essa bagunça o rubro-negro conseguiu passar pelo Real Potosí, levou um certo sufoco. O que merece críticas, já que o adversário é bem inferior. Welinton e David Braz apesar de altos marcam mal nas bolas aéreas, talvez com a entrada do chileno Marcos González as coisas melhorem pelo setor. Já que o Flamengo não se entendeu com Alex Silva que acabou deixando o clube. A chegada do 'Papai' Joel Santana pode acalmar os ânimos, mas cá entre nós, não duvido nada ver essa escalação: Felipe; Leonardo Moura, González, David Braz, Junior César, Airton, Willians, Maldonado, Luiz Antonio, Ronaldinho e Love. Do jeito que o Joel gosta de volantes, essa possibilidade acima não é tão impossível. Possibilidades melhores são várias, Bottinelli pelo que vem jogando este ano não pode ser reserva. Apesar de todos os problemas e percalços, o Flamengo deve passar da segunda fase (de grupos). Mas precisa abrir o olho contra o Olímpia que ressurgiu bem depois de uns anos no ostracismo, é um time de respeito. E o Lanús é clube argentino, catimba e provocações não vão faltar. Contra o Emelec lá no Equador é uma chuva de papel higiênico e muita pressão, mas na bola o time brasileiro é superior. O Urubu só precisa se colocar nos eixos, pois bola tem para fazer uma boa competição.




Ranking da Conmebol: 48º (06/02/12)
Participações anteriores: 30 (1960, 1961, 1963, 1966, 1969, 1970, 1972, 1973, 1974, 1975,1976, 1977, 1979, 1981, 1982, 1983, 1984, 1986, 1987, 1988, 1989, 1990, 1993, 1994, 1995, 1996, 1998, 1999, 2000, 2001, 2002, 2003, 2004, 2012)
Melhor colocação: Campeão (1979, 1990, 2002)
Como se classificou: Melhor pontuação entre os campeões de Clausura e Apertura 2011


O Rey de Copas retorna a Libertadores após mais de dez anos com dificuldades até em âmbito doméstico. Vendo o crescimento do Libertad, olhando seu rival Cerro Porteño fazer sucesso e ter de engolir clubes menores como o Sportivo Luqueño jogando a Libertadores, competição esta, que já conquistou três vezes.
Muitos esperavam ver o Olimpia de volta às suas origens, sempre entre os maiores, como vimos em 2011 o grande Peñarol do Uruguai voltar a figurar entre os protagonistas. E é do Uruguai que vem parte da recuperação do time paraguaio. O treinador Gerardo Pelusso trouxe alguns conterrâneos de bom nível e soube fazer uma boa mescla com uruguaios, colombianos, argentinos e paraguaios.

No gol do El Decano, Martín Silva passa toda a segurança de um arqueiro que já vestiu por muitas vezes a história camisa azul celeste da seleção charrúa. Na defesa a dupla Júlio César Cáceres e Sebastián Airosa são os pilares principais, bem alicerçados por Raúl Cáceres e pelo colombiano Francisco Nájera. Enrique Meza também costuma ser titular às vezes. No meio campo Vladimir Marín, colombiano que fez relativo sucesso jogando pelo Atlético Paranaense é um dos destaques. Baixinho, careca e bom nas jogadas de bola parada, já foi comparado a Roberto Carlos inúmeras vezes. Se não foi unanimidade no Brasil, no Paraguai fez muito sucesso com a camisa do Libertad, entre 2007 e 2010. Após passagem pelo futebol pelo futebol mexicano, retornou ao Paraguai e vem jogando bem.

A experiência é fundamental para que um grande time funcione bem, e uma das peças essenciais para que esse engrenagem funcione é Humberto Carlos Paredes, aquele mesmo que tem a incrível marca de 74 convocações para seleção paraguaia. E boas experiências no futebol italiano e português. Para auxiliá-lo  Pelusso contava com Sergio Orteman - outro que se destaca não só pelo futebol mas também por sua carequinha - e com o argentino Matías Donnet, que se transferiu para o Unión de Santa Fé, clube recém promovido a primeira divisão argentina. Eles foram fundamentais para que o clube voltasse ao holofotes que merece. Ofensivamente os grandes expoentes em 2011 foram Pablo Zeballos, camisa 10, artilheiro do time e maior destaque e o argentino Maximiliano Biancucchi. Sim, Maxi para os íntimos, é aquele mesmo com passagem pelo Flamengo, primo de Lionel Messi. 

O jovem Luis Caballero conseguiu espaço entres eles e com a camisa 9 pode ser considerado importante para o time. Saiu Donnet, chegou o uruguaio Emiliano Alfaro, que estava na Lazio, da Itália. E de curioso, o atacante Julio Santa Cruz, irmão mais novo de Roque Santa Cruz, o maior atacante que a seleção do Paraguai teve nos últimos 15 anos. Julio estava no futebol inglês, no Blackburn Rovers, onde não conseguiu ao menos se firmar, quiçá jogar com alguma regularidade. É fato que, estar na Inglaterra, foi mais mérito do irmão mais famoso e com moral no clube citado.

Na semana passada o Olimpia fez sua estreia na Libertadores 2012 fora de casa, contra o Emelec, no Equador. Sofreu com a pressão intensa do time azul, perdeu seu principal jogador, Zeballos foi expulso, perdeu também o jogo, 1 a 0. O próximo desafio do El Frajeado acontece no dia 23/02 em casa, contra o Lanús, e certamente, fará de tudo para se recuperar da derrota no Equador.




Ranking da Conmebol: 30º (06/02/2012)
Participações Anteriores: 4 ( 2008, 2009, 2010, 2012)
Melhor colocação: Oitavas-de-Final
Como se classificou: Melhor pontuação na tabela agregada 2011


Do time vice-campeão do Clausura 2011, o baixinho Sebastián Blanco era o grande destaque, apesar da perda do talentoso jogador para o Metalist, da Ucrânia, o time se virou bem com os paraguaios Santiago Salcedo e Eduardo Ledesma, além do uruguaio Mario Regueiro, bem conhecido da seleção Celeste. Isso para ficar nos estrangeiros, pois Diego Valeri e Maurício Caranta tiveram seus dias iluminados, e Mauro Camoranesi ainda tem bons lampejos.  Muitos devem se lembrar do Lanús por causa daquele jogo contra o Atlético Mineiro em 1997, pela falecida Copa Conmebol, onde o treinador (hoje do São Paulo) Emerson Leão foi covardemente agredido. E houve uma batalha, uma espécie de guerra no acanhado estádio Néstor Díaz Pérez. Que inclusive, passa por algumas reformas atualmente, mesmo assim deverá ser o palco do jogo contra o Flamengo. E muito se imagina que a pressão será grande, no estádio pequeno e velho, com todos ingredientes que a Libertadores tem em sua aura.

O Club Atlético Lanús, fundado em 1915, tem como seu maior rival o Club Atlético Banfield, da cidade vizinha, Lomas de Zamora, na grande Buenos Aires. Lanús é considerada uma província de Buenos Aires, assim como sua vizinha são duas cidades como Santo André e São Caetano, para firmar dois bons exemplos. Hoje é um time médio na Argentina, por muitos anos foi um time sem brilho. A partir dos anos 90 as coisas começaram a mudar. O título da Copa Conmebol de 1996 e o vice na mesma competição em 1997 evidenciam isso. Nacionalmente conseguiu o título mais importante do país em 2007, mas antes disso, após a conquista internacional sempre foi um clube que incomodou bastante os colossos locais. E como podem notar, de 2008 para cá, já são quatro participações na competição mais importante da América do Sul. El Granate, como é chamado, o clube já foi campeão da segundona argentina seis vezes e ainda possui um título da terceira divisão. 

O time atual não conta mais com os serviços do goleiro Caranta e do atacante Salcedo, mas Valeri, Ledesma e Camoranesi continuam no time. Além é claro do grande fazedor de gols do plantel atual, Mariano Pavone, que apesar do rebaixamento com o River Plate, sempre se mostrou bom na arte de balançar as redes adversárias. Curiosamente, o fornecedor de material esportivo do time argentino é a Olympikos, empresa brasileira. O que deixa claro que rivalidade e negócios estão bem separados. Uma das grandes forças sem duvidas é a pressão exercida por sua torcida, no estádio também conhecido como La Fortaleza.
Será que o elenco grená vai complicar? Faça sua aposta!



Ranking da Conmebol: 23º (06/02/2012)
Participações Anteriores: 19 (1966, 1967,1968, 1971, 1973, 1980, 1989, 1990, 1994, 1995, 1997, 1999, 2000, 2001, 2002, 2003, 2007, 2010, 2011)
Melhor Colocação: Semifinais em 1995
Como se classificou: Vice-Campeão do Campeonato Equatoriano 2011

Os Millonarios, assim muitos chamam o Emelec, clube da cidade de Guayaquil, rival do Barcelona local e sempre forte em seus domínios. Assim venceram o bom time do Olimpia, com muito papel higiênico voando, torcida empolgada e pressão para cima do adversário. Campeão nacional em 11 oportunidades, o Emelec se origina do nome de uma empresa de energia do país, a Empresa Elétrica del Ecuador, da sigla nasce o nome do clube azul e branco. Reza a lenda que alguns empregados dessa empresa fundaram a instituição em 28 de abril de 1929.  Os maiores destaques ofensivos do time treinado pelo uruguaio Marcelo Fleitas são argentinos, além de Nicolás Vigneri, conterrâneo de Fleitas e camisa sete do time.

Marcos Mondaini e Luciano 'Lucho' Figueroa são os argentinos citados, o primeiro, revelado pelo Boca Juniors chegou dos Estados Unidos e veste a camisa oito. Lucho tem 15 jogos pela seleção e marcou nove gols, uma boa marca para o atacante canhoto. Que após passar por Itália, México, Espanha e Inglaterra, estava jogando a segunda divisão argentina pelo clube de seu coração e que também o revelou, o Rosário Central. Após dois anos e meio sofrendo e sem sucesso, acabou optando por essa aventura no futebol equatoriano. Aos 30 anos, a proposta deve ter sido ótima para convencê-lo a deixar Los Canallas.
No gol, Wilmer Zumba está acima do peso e deve ser preterido pelo argentino Esteban Dreer, que veio do Deportivo Cuenca. Para o leitor ter uma ideia clara, Zumba mede 1,81 cm e está com 90 kg, ou seja, bem pesadinho para efetuar defesas no reflexo. Mas antes de chegar á meta de Dreer, é necessário passar pela experiente defesa formada exclusivamente por equatorianos.

Carlos Quiñónez jogou a vida inteira no Emelec e tem a confiança e o respeito da torcida. Aos 31 anos, tem auxilio de Oscar Bagüí e Mariano Mina, respectivamente com 29 e 32 anos. É experiente, porém uma defesa baixa, o mais alto deles é Mina com 1,82, Bagüí e Quiñónez não passam de 1,73 cm. No meio José Luis Quiñónez também fez maior parte de sua carreira com a camisa dos Electricos, uma das referências do time. O paraguaio Fernando Giménez também é importante, já está há três anos no clube, depois de longa passagem pelo futebol chileno. Mas o grande orgulho da torcida e esperança do clube reside nas costas de Fernando Gaibor, que é o camisa dez, só isso. Prata da casa, o jovem de 20 anos espera se sobressair e mostrar que de promessa não tem nada. Além dos argentinos citados acima, no ataque o Bombillo conta também com Marlon de Jesús, atacante rápido e forte, com passagem pelo futebol israelense. Jogador revelado pelo El Nacional, grande clube da capital. Se tudo o que foi dito será suficiente para que o time se classifique para o mata-mata pela primeira vez em sua história, veremos nos próximo capítulos, por hora, começaram bem batendo num dos favoritos do grupo. E você, o que acha? Dê sua opinião!





Nenhum comentário:

Postar um comentário