sexta-feira, 31 de maio de 2013

AFC Champions League - Grupo A


O Al- Shabab é um dos maiores clubes de futebol da Arábia Saudita, campeão nacional seis vezes em sua história, conseguiu a vaga por ser o atual campeão saudita. Bi-Campeão da Copa do Golfo e duas vezes campeão da Liga dos Campeões Árabes, os Leões Brancos buscam voos mais altos na CL. E para conduzir o time buscaram nada mais nada menos que Michel Preud-homme, que vem credenciado por bons trabalhos no Standard de Liège, onde trouxe o clube de volta aos holofotes depois de anos no ostracismo, como também no Gent e no Twente, da Holanda.  Seu preparador de goleiros é Dany Verlinden, ex-goleiro que disputou duas Copas do Mundo, 1994 e 1998. Curiosamente, em 94 Verlinden era o terceiro goleiro, uma vez que o titular era justamente Michel, que tinha como reserva imediato Filip De Wilde. Que em 98 era o titular, e Philippe vande Walle era o segundo goleiro.

E nessa busca de conquistar o continente asiático, O Sheikh conta com inúmeros jogadores com passagens pela seleção saudita. A começar pelo gol, Waleed Abdullah tem a experiência necessária para ocupar a titularidade sem ser ameaçado. Com duas Copas da Ásia, participações nas Eliminatórias para a Copa de de 2010 e de 2014 no currículo, Abdullah tem a confiança de seu treinador, que foi um dos grandes goleiros que o futebol já viu. Na defesa falta mais experiência, em alguns momentos jogadas inocentes acontecem. Para amenizar isso chegou o sul-coreano Kwak Tae-Hwi, com seus 31 anos e 1,86 cm, possui experiência com a seleção de seu país. Com a qual disputou a Copa da Ásia 2011 e as Eliminatórias para a Copa, tanto de 2010 como de 2014.

No meio-campo o camisa 10 é o brasileiro Marcelo Camacho, que em 2004 saiu do Botafogo para o Al Hilal, um dos rivais do Al Shabab. Já está há nove temporadas no futebol árabe, uma vez que esteve no Al Arabi, do Catar, por uma temporada. E Camacho tem a companhia de Fernando Menegazzo, aquele mesmo que tantas vezes foi bancado na seleção brasileira por Luiz Felipe Scolari, apesar das críticas da imprensa. Com críticas ou não, Fernando construiu uma sólida carreira no futebol europeu. Onde defendeu Siena e Catania, na Itália, e passou seis temporadas a serviço do Bordeaux, da França. Revelado pelo Juventude em 1998, teve uma rápida passagem pelo Grêmio em 2002. E para ajudar os brasileiros na contenção e criação das jogadas, Omar Al Ghamdi ainda tem fôlego para enfiar bolas caprichosas. Com duas Copas no currículo, experiência não falta para o eterno camisa 6.

Antes do início da competição muitos torcedores ficaram receosos, uma vez que perderam seu principal jogador. O uzbeque Server Djeparov rumou para o Seongnam IC, da Coreia do Sul. O meia canhoto era fundamental no time, pois é bom nas bolas paradas, chutes de longa distância e passes em profundidade. Como não chegou nenhum nome para seu lugar, o camisa 11 Ahmed Ateef passou a ter que se desdobrar mais em campo. Baixinho, ele ajuda muito o time quando este está sem a posse de bola, lembra muito o Jorge Henrique, que está de saída do Corinthians após cometer um sério ato de indisciplina. Para o ataque chegou o argentino Sebastián Tagliabue, que deixou o Ettifaq FC para ser o goleador que os torcedores tanto esperavam. E para dividir a responsabilidade com o argentino, o saudita Nasser Al-Shamrani também costuma deixar seus golzinhos.

E aí, caro leitor. Será que O Sheikh dominará a Ásia?




O El Jaish é um clube relativamente novo, fundado em 2007, manda seus jogos Ahmed Bin Ali Stadium, que comporta 27 mil torcedores. Foi campeão da segunda divisão do Catar em 2010/2011, logo em sua primeira temporada na primeira divisão foi vice-campeão, ficou a dois pontos do Lekhwiya, o grande campeão da Qatar Stars League.Para treinar o time chegou Razvan Lucescu, que treinava o Rapid Bucaresti, lá na Romênia. Não confundir com Mircea Lucescu, grande treinador do Shakhtar Donetsk, adepto de um futebol ofensivo e bem jogado. Com treinador e assistentes romenos, o clube tem um coordenador técnico brasileiro, que é o Leonardo Vitorino e um preparador físico italiano, Diego Longo.

Dentro de campo os investimentos não foram baixos, tirar Anderson Martins do Vasco não foi difícil. O ótimo zagueiro formou dupla sensacional com Dedé, mas infelizmente optou mais pelo lado financeiro do que por sua carreira. Toda vez que a janela de transferência abre seu nome é especulado em clubes brasileiros. O Corinthians chegou a fazer uma proposta oficial por ele, prontamente negada pelos árabes. O Flamengo fez sondagens, mas ao perceber que os valores eram altos demais nem insistiu no negócio. Para ajudá-lo na defesa, Marcone é o cara. Há 10 anos no Catar, já até naturalizou-se, mas como bom baiano, não perde a alma brasileira. 

Essa prática de naturalizar jogadores é comum no Catar, uma vez que o país é muito pequeno e não existe tanta fartura de jogadores de qualidade por lá. Tanto é que Mosaab Al Hassan, é africano, nasceu no Sudão, mas se naturalizou catariano e inclusive defende a seleção do país nas atuais Eliminatórias para a Copa a ser disputada aqui no Brasil em 2014. No gol Ahmed Sufyan levou a melhor sobre o brasileiro Neneca, não, ele não deixou o América Mineiro, trata-se de outro Neneca, esse tem 24 anos e 1,91 cm. O 'original' tem 30 anos e 1,88 cm e está sofrendo no Mequinha, hoje na zona de rebaixamento da Série B. Sufyan tem apenas 1,82 cm, mas deve ter um posicionamento e uma impulsão acima da média para ser mantido como titular. 

O meio-campo formado por Lucescu tem Karim Ziani, capitão do time, camisa 10, tem moral de sobra para assumir essa responsabilidade. Mas para ajudá-lo nessa missão, Maher Bakur, o omani Ahmed Hadid Al-Mukhaini, o tunisiano Mohammad Mothnani e o brasileiro Wagner Ribeiro se desdobram. O brasileiro, inclusive, é o vice-artilheiro da competição. No ataque a camisa nove é de Adriano, que ficou conhecido nacionalmente com a camisa do Internacional. Depois de uma rápida passagem pelo Málaga, esteve no Vasco, quando este estava na segunda divisão do Brasil, ficou dois anos no Japão e vai para sua segunda temporada no clube catariano. E para ajudar Adriano a balançar as redes trouxeram o sul-coreano Go Seul-Ki do Ulsan Hyundai. Magid Mohammed é presença constante na seleção do Catar e fazer gols é com ele mesmo. O time perdeu o atacante sírio Ismail Mardanli para o Umm-Salal, que em contrapartida  cedeu o jovem atacante Mohammed Jeddo, também presente na seleção catariana em muitas ocasiões.

E aí, o que esperar desse time?



Fundado em 19 de março de 1974, o Al Jazira é tetra campeão da Copa do Golfo, foi campeão nacional em 2011 e conquistou a Copa da Federação em 2007. Podemos dizer que é um clube tradicional e dos mais conhecidos dos Emirados Árabes Unidos. O time pertence ao Abu Dhabi United Group, liderado pelo bilionário Hamdan Bin Zayed Al Nahyan. Esse grupo é o mesmo que comprou o Manchester City, da Inglaterra,  e vem gastando aos tubos ano após ano. O clube começou a temporada treinado pelo brasileiro Paulo Bonamigo, mas acabou demitido. Na segunda rodada o espanhol Luis Milla assumiu sem mudar muito o que o treinador anterior vinha fazendo.

Milla era o treinador da Espanha nos jogos Olímpicos de Londres, muito criticado, diga-se. Hoje tenta apagar a má imagem que ficou, pois muito se esperava da Espanha, que acabou sendo eliminada prematuramente. O homem de confiança do treinador espanhol no gol do Al Jazira é Ali Khasif, constantemente convocado para a seleção dos EAU. Na defesa os principais nomes são, Khalid Lashkari, Abdullah Mousa, Salin Al-Abri e Ali Faraj. Todos com alguma passagem pela seleção do país árabe, quem tem mais rodagem é Mousa, presença certa nas convocações. Para o meio-campo um dos reforços para essa temporada foi o sul-coreano Shin Hyung-Min.

Outros jogadores importantes nesse setor são o argentino Matías Delgado e o marfinense Ibrahim Diaky.
O jogador africano foi revelado pelo ASEC Mimosas, disparado o melhor time da Costa do Marfim, muito conhecido por revelar a maioria dos grandes jogadores do país. Depois de quatro anos no Espérance, de Tunis, na Tunísia. Chegou ao Al Jazira na temporada 2005/2006, depois de uma passagem rápida pelo Al Ain, retornou e já está há seis temporadas por lá, ostenta a camisa dez. Delgado é cria do Chacarita Jrs, pequeno clube tradicional do futebol argentino. Depois de três temporadas no Basel, da Suíça, o hermano rumou para a Turquia, onde defendeu o Besiktas por cinco temporadas. Há três anos no clube árabe, tornou-se uma referência técnica, tem habilidade.

Para ajudar os estrangeiros alguns talentos locais se fazem presentes. Abdulsalam Jumaa e Subait Khater, com 36 e 33 anos, respectivamente, possuem larga experiência com a seleção. Dos jogadores disponíveis para o meio-campo, muitos já tiveram alguma passagem pela seleção do EAU, mesmo que tenha sido na base. No ataque, o brasileiro Ricardo Oliveira é a referência. Fernandinho, seu conterrâneo, utiliza sua velocidade improdutiva pelos flancos. Os torcedores do São Paulo não sentem falta dele. Os nativos Ahmed Jumaa, Ahmed Muhad jogam menos. Quem costuma forma a dupla com Ricardo Oliveira é o matador Ali Mabkhout, de apenas 22 anos.

Será que vai ser suficiente?



Quem esperava que o modesto clube do Irã fosse atropelar seus adversários como seu nome sugere, deve ter se decepcionado. Não que o time seja tão horrível assim, mas claramente o time Persa não tem cacife para encarar os petrodólares dos adversários. Uma classificação nesse grupo já seria uma glória gigantesca, a ponto de emocionar a Irmã Zuleide. Com uma comissão técnica toda formada por portugueses, o treinador António José Conceição Oliveira, o popular Toni, não conseguiu implementar sua filosofia. O elenco do time é formado em sua maioria por jogadores iranianos. O time é experiente, com média de idade de 28,07 anos e média de altura em 1,28 m. 

Dois jogadores portugueses deixaram o clube, o meia João Vilela e o centroavante Anselmo. Para o lugar do típico jogador de área, chegou Javad Kazemeian, que carrega na bagagem uma Copa do Mundo. Apesar da debandada de seus conterrâneos, Flávio Paixão continua no clube e é o principal jogador do time. Camisa dez, é estiloso, usa um cabelo chamativo, o típico boleiro, inspirado por Cristiano Ronaldo. No gol, Mohsen Forouzan é confiável, até por isso tem sido chamado para seleção na disputa das Eliminatórias para a próxima Copa, aqui no Brasil, em 2014. Seu reserva imediato é Agil Etemadi, que viveu 9 anos na Holanda, experiência relevante. 

Na defesa os principais nomes são Ghasem Dehnavi, Morteza Assadi e Mohammed Nosrati. O último disputou a Copa de 2006 e aos 31 anos ainda é um dos principais jogadores da seleção iraniana. No meio-campo talvez resida a maior dificuldade desse time. Com a saída de Vilela, Mohammad Ebrahimi fica sobrecarregado, uma vez que o camisa 11 não tem companheiros de boa qualidade técnica. Seus companheiros são até experientes no futebol local, mas possuem pouca bagagem internacional. Ebrahimi vem sendo convocado para a seleção nessas Eliminatórias.  No ataque Mehdi Salehi se reveza com os brasileiros Geilson e Jhonatan na missão de auxiliar Paixão a balançar as redes adversárias. 

Geilson rodou por inúmeros clubes do Brasil, no Santos até teve algum brilhareco. Jhonatan estava no futebol da Moldávia, jogando no ultra campeão Sheriff Tiraspol, esse é o típico baixinho enjoado que nenhum quarto zagueiro gosta de correr atrás.

Será que chega longe?


quinta-feira, 30 de maio de 2013

Futebol Asiático


Em meio a recente final da UEFA Champions League, o início do Campeonato Brasileiro e o fim da temporada regular na maioria dos países europeus. O Bateu é Gol traz um pouco do que tem acontecido no ascendente futebol asiático. Mais precisamente na sua organizada Champions League. O mercado da bola já começa aquecer, algumas mudanças podem acontecer e a pausa para a Copa das Confederações pode ser benéfica para uns e nem tanto para outros.

A edição 2013 começou no dia 9 de fevereiro, quando aconteceu a 1º Pré-Eliminatória. Três vagas foram decididas em três jogos só de ida. O Saba Qom FC, do Irã, ficou no 1 a 1 com o Al-Shabab, dos Emirados Árabes Unidos. Nas penalidades o time árabe levou a melhor, 5 a 3. Lá jogam três brasileiros, o folclórico Ciel, aquele mesmo que mitava com a camisa do Ceará, conhecido por curtir uma boa manguaça, os torcedores do Fluminense devem lembrar bem. 

Edgar Silva, grandalhão revelado pelo Joinville e que não deixou saudades no São Paulo e no Vasco. Depois de rodar por vários clubes portugueses, acabou no Al-Shabab. O meia Luiz Henrique é o menos conhecido deles, revelado pelo Bará, de Boa Vista - RR, passou pelo Nacional - AM, São Caetano e Palmeiras. Depois de seis anos no futebol da Coreia do Sul, foi um dos reforços que chegaram nessa temporada. 

A comunicação pode ser facilitada porque o treinador também é brasileiro, Marcos Paquetá tem larga experiência não só no futebol do Oriente Médio, como também na África Árabe, apesar de todos os problemas ocorridos na Líbia, treinou a seleção do país por três anos. O Saba, só contou com um estrangeiro nesse jogo, o camaronês David Wirikom. O Atlético Mineiro iraniano (pelas cores e faixas verticais na camisa) não tem muitos títulos, pode ser considerado um time médio no Irã. Como dizem, caiu de pé. 

Outro jogo envolveu o Al-Nasr, dos Emirados Árabes Unidos e o Lokomotiv Tashkent, do Uzbequistão. O clube árabe investiu muito dinheiro, trouxe o italiano Giuseppe Mascara  e o japonês Takayuki Morimoto, os dois já se conhecem bem da época em que jogavam juntos no Catania. Mascara, inclusive, era ídolo do time e fazia muitos gols. Tanto que esses gols lhe renderam uma transferência para o Napoli, onde até não decepcionou. A grana alta dos Sheiks e os 34 anos nas costas fizeram ele topar essa aventura no deserto. 

Morimoto tem apenas 25 anos, disputou o Mundial Sub-20 de 2005, as Olimpíadas 2008 e a Copa do Mundo 2010 com a seleção japonesa. Se não é um daqueles jogadores de encher os olhos tecnicamente, é batalhador, luta e faz gol de tudo que é jeito, o típico centroavante trombador. E os investimentos do Al-Nasr não se resumem aos jogadores. Contrataram Walter Zenga para ser o treinador e Sven-Göran Eriksson para ser o coordenador técnico. Zenga conhece bem os jogadores citados acima, treinou-os no Catania. 

E o 'maestro' do time é nada mais nada menos do que Léo Lima, aquele mesmo revelado pelo Vasco e jogou em muitos outros grandes times do futebol brasileiro e mundial. Entretanto, Léo tem a ajuda do camisa 10, Habib Al Fardan, jogador que disputou o Mundial Sub-20 e as Olimpíadas 2012 com a seleção dos Emirados Árabes Unidos. Outro brasileiro do elenco é Bruno Correa, que teve uma carreira pitoresca. Jogou no Santos, de Guápiles, na Costa Rica, no Incheon United, da Coreia do Sul, no Banants Yerevan, da Armênia, no Sepahan, do Irã e chegou nessa temporada para reforçar o time da onda azul.

Que perdeu um de seus principais jogadores, o iraquiano Nashat Akram, que aos 28 anos optou por retornar ao seu país, exatamente para o clube que o revelou, o Al-Shortah, de Bagdá. Mas para reforçar a pegada no meio campo chegou o marroquino Hamid Boujar, volante daqueles bem amigáveis, estilo Felipe Melo. Bruno, o centroavante citado acima, veio mesmo para o lugar do togolês Asmiou Ayewa, que rumou para o futebol alemão, são características bem parecidas.

O terceiro e último jogo dessa fase aconteceu entre Buriram United, da Tailândia e Brisbane Roar, da Austrália. 0 a 0 no tempo normal, 3 a 0 para o time tailandês nos penais. E essa não seria a única vez que o Burimam surpreenderia nessa competição, vocês saberão nas cenas dos próximos capítulos. Já o Brisbane, até que conseguiu jogadores interessantes, mas no todo o time não foi capaz de superar o time tailandês. A equipe australiana, treinada pelo croata Rado Vidosic e pelo inglês Mike Mulvey, tem como assistente técnico o escocês Ken Stead e o treinador de goleiros é o angolano Fernando Alves. 

Matthew Smith (inglês) é o estrangeiro da defesa, uma vez que o time perdeu o japonês Yuji Takahashi, que retornou do empréstimo do Kyoto Sanga. O nome mais conhecido da retaguarda é Jade North, convocado inúmeras vezes para a seleção australiana. No meio um dos destaques é Steven Lustica, que apesar de ser australiano optou pela nacionalidade croata. Na Austrália é até comum isso, dá até briga entre as federações dos dois países. Muitos sérvios, croatas e bósnios migraram para a Escandinávia, para Alemanha, Suíça e para a Oceania fugindo das intermináveis guerras que esfacelaram a antiga Iugoslávia.

Outro bom nome no meio é o alemão Thomas Broich, que apesar de ser grandalhão, tem qualidade com a pelota dominada. No ataque tem bons nomes, o kosovar Besart Berisha, que tem nacionalidade albanesa porque o Kosovo ainda não é oficialmente considerado um país. O brasileiro Henrique, baixinho veloz que já está há seis anos no clube e o holandês Stefan Nijland. Emprestado pelo PSV, Stef, que é cria do Groningen FC, apareceu bem com a camisa do clube verde e branco na temporada 2007/2008 na Holanda. Mas no time de Eindhoven, não conseguiu se firmar, depois de empréstimos ao Willem II e ao NEC, acabou mais uma vez emprestado, mas desta vez foi parar no futebol australiano. 

Outro bom nome no Brisbane é o jovem sul-coreano Do Dong-Hyun, que tem apenas 19 anos e costuma jogar bem aberto pelos flancos. E dois jogadores de sangue africano, ambos com 18 anos foram incorporados ao elenco para sequência da temporada. São eles o meia Kwame Yeboah, que nasceu na Austrália mas claramente descende de ganeses e o atacante Julius Davies. Nascido em Monrávia, capital da Libéria, Davies optou pela nacionalidade de Serra Leoa e tem passaporte australiano. Os motivos e toda a história por traz não sabemos, mas que o futebol tem muitos fatos interessantes, tem! 

No próximo post falaremos sobre a fase de grupos, vocês saberão como esses times que conquistaram as três vaguinhas se saíram. Com certeza estórias e histórias boas serão contadas. Até lá!