Portugal disputará na Polônia e na Ucrânia sua sexta Euro, em 1984 caiu nas semifinais contra a França de Michel Platini na prorrogação. O craque francês foi artilheiro da competição que seu país sediava, de quebra ainda foi campeão no quintal de casa. Depois disso, os portugueses só conseguiram retornar em 1996, na grande geração de Luís Figo. Que contava também com Rui Costa, Fernando Couto, Vitor Baía, Paulo Sousa, João Pinto e Ricardo Sá Pinto. Foram derrotados pelo placar mínimo pelo time que seria o vice-campeão naquela disputa, a República Tcheca. Em 2000, o time que já era forte, ganhou mais qualidade, Jorge Costa dividia a responsabilidade com Couto na defesa, Luís Vidigal e Costinha eram marcadores implacáveis, Sérgio Conceição muito rápido pelos flancos, Nuno Gomes e Pauleta dois artilheiros de qualidade.
Sendo assim a seleção da península ibérica encantou na primeira fase destroçando seus rivais, que no caso eram Romênia, Inglaterra e Alemanha. Infelizmente, para a tristeza dos portugueses e daqueles que amam um futebol bem jogado, cruzou com a França de um Zidane iluminado, e na prorrogação foram derrotados por 2 a 1. Num pênalti até hoje muito discutido, Abel Xavier teve ou não intenção de tirar aquela bola com a mão? Zizou não tinha nada com isso, com toda sua genialidade e no auge, assumiu a responsabilidade e classificou seu país para final. Em 2004, com saudade de João Pinto, Sá Pinto e Paulo Sousa, Portugal já não tinha mais Vitor Baía. Figo não era mais um garoto, mas ainda esbanjava classe e técnica, Rui Costa já estava numa fase decadente na carreira, Fernando Couto estava perto da aposentadoria. Mas nem por isso a defesa esteve mal servida, pelo contrário, Jorge Andrade e Ricardo Carvalho estavam presentes.
Sem esquecer de Simão Sabrosa, rápido e driblador, sempre ficava devendo na seleção, ao menos essa era a impressão ruim que deixava. Deco que já havia jogado muito no Porto, jogava o fino da bola com a camisa do Barcelona. A cereja do bolo era o jovem Cristiano Ronaldo, que apesar da pouca idade já infernizava e enlouquecia zagueiros pelo mundo. E Pauleta depois de anos, enfim gozava da titularidade, por sinal, merecida. Em 2008, Cristiano Ronaldo já estava consolidado como um dos maiores da história e do futebol atual. Fez papel digno para quem tinha dois cones no ataque e Nuno Gomes longe daquele que jogava muito com a camisa da Fiorentina. Agora em 2012, no chamado grupo da morte, a missão portuguesa é bem difícil. Caso não passe, nem dá para lamentar, pois Alemanha e Holanda estão mesmo acima, até por isso ao lado da Espanha são as principais favoritas ao título. Será que Cristiano Ronaldo será capaz de calar os críticos? Será que Quaresma e Nani vão tomar um chá de humildade? As respostas saberemos em breve!
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