Hipotética seleção francesa com descendentes de outras nações!

 

Goleiros

No gol, Ali Ahamada ganhou minha preferência, não pelo gol que marcou de cabeça no dia 23 setembro de 2012, contra o Rennes, no último minuto. Gol que vocês podem ver aqui! 

Ele leva vantagem sobre os xarás Abdoulaye Diallo e Abdoulaye Keita. Diallo foi campeão europeu sub-19 com a seleção francesa em 2010. Já foi convocado 4 vezes para a seleção sub-20. Hoje é o terceiro goleiro do Rennes, perdendo na hierarquia para Benoît Costil e para o senegalês Cheikh N'Diaye. Keita tem 22 anos, hoje é terceira opção no gol do Bordeaux, apesar de vestir a camisa 1. Perde na hierarquia para Cédric Carrasso e Kévin Olimpa. Keita foi convocado 7 vezes para a seleção sub-17 francesa e outras 6 pela sub-19. Curiosamente, Olimpa já vestiu a camisa dos Bleus. Em 2009 foi convocado 6 vezes para a seleção Sub-21. Hoje optou por assumir a nacionalidade da qual descende, no caso, da Martinica, no Caribe. Pesquisei bastante para saber as origens dos xarás acima, apesar de não conseguir, é óbvio, pelos nomes, que ambos vêm de famílias africanas.

 Ahamada descende das Ilhas Comores, que se encontram próximas a Madagascar. No Toulouse é reserva de Olivier Blondel e briga de forma acirrada com Marc Vidal. Tem apenas 21 anos e em 2011 foi convocado onze vezes para a seleção Sub-21. Jonathan Ligali é um goleiro que descende do Benin, foi titular no Mundial Sub-20 de 2011. Mostrou-se muito inseguro e falha demais. É terceiro goleiro do Montpellier.Steve Mandanda, que nasceu na República Democrática do Congo, está sempre presente nas convocações para seleção principal francesa, contudo, acho ele bem fraquinho. Penso que Ahamada possui potencial de sobra para ser um goleiro melhor do que Mandanda é hoje. Por isso é titular da minha renovada seleção.

 Defensores

Bacary Sagna é filho de senegaleses, assim como Cissokho, Sakho e Niang. Não passa de um lateral-direito com potência física e pouquíssima técnica. Ganhou minha preferência porque Rod Fanni, que descende do Benin, também é um trator, mas sem técnica alguma. Lamine Gassama, que defendeu os Bleus na seleção sub-21, acabou optando por assumir a nacionalidade senegalesa.Pelo lado esquerdo, Cissokho foi meu preferido por ser extremamente sólido na marcação. Clichy (Martinica), apoia bem mas deixa a desejar na marcação. E Armand Traoré optou por defender o Senegal. Benoît Trémoulinas e Jérémy Morel (Ilha de Reunião) e Timothée Kolodziejczak (Polônia) são outras opções. Voltando ao lado direito, Abdoulay Konko (Senegal e Marrocos), merecia uma chance, possui velocidade e um pouco mais de técnica que as outras opções que falei acima.

Outras opções ficaram de fora, são jogadores que já passaram pelas divisões de base francesas, já estiveram na seleção principal ou ao menos já foram cotados um dia. São eles: Jonathan Zebina (Martinica), Mouhamadou Dabo (Senegal), Medhi Zeffane (Argélia), Samuel Umtiti (Camarões), Garry Bocaly (Martinica). Para formar a dupla de zagueiros, meus preferidos foram Rami (Marrocos) e Sakho (Senegal). Outras boas opções: Mobido Diakité (Mali), Michaël Ciani (Guadalupe), Jean-Alain Boumsong (Camarões), Mapou Yanga-Mbiwa (República Centro-Africana), Younès Kaboul (Marrocos), William Gallas e Sylvain Disitn (Guadalupe) e Laurent Koscielny (Polônia). Antes que perguntem, não esqueci de Patrice Evra (Senegal), lateral-esquerdo do Manchester United, o detalhe é que eu quis renovar o plantel.

Meio-Campistas

No meio, meu volante pegador é Blaise Matuidi, filho de um angolano e uma congolesa. Ele me lembra muito Claude Makélélé, que é da República Democrática do Congo. Com o detalhe que Matuidi é canhoto, mas a marcação implacável é quase a mesma. Meu segundo volante é Paul Pogba (Guiné), cria do Le Havre, aos 16 anos acabou contratado pelo Manchester United. Tido como uma grande joia, teve poucas oportunidades na Inglaterra. Por mais que ainda fosse muito jovem, Pogba pressionou os dirigentes do United para que aceitassem cedê-lo à Juventus, da Itália. Sua personalidade forte, que aparentou prepotência, no fim o tempo mostrou que não era bem assim. Hoje, aos 19 anos, é titular e tem jogado o fino da bola na Juve.  

O meu responsável pela armação das jogadas é Samir Nasri (Argélia), por mais que eu não curta seu futebol, sem dúvidas é uma das melhores opções. O talento dele é indiscutível, mas sua empáfia e egocentrismo o impede de ser bem mais produtivo. O potencial para ser craque ficou pra trás, hoje é apenas um ótimo meia,seria útil em qualquer time do mundo. 

Atacantes

Pela direita, bem aberto, meu escolhido é Hatem Ben Arfa (Tunísia). Muito rápido e de drible fácil, naquela posição ali inferniza e entorta os adversários. É outro que se perde um pouco pelo ego exacerbado, independente disso, se trata de um jogador muito bom. Longe do craque que se esperava. Pela equerda meu escolhido é M'Baye Niang. Tem apenas 18 anos, revelado pelo modesto Caen, foi vendido ao Milan por € 10,5 milhões (R$ 28 milhões), quando ainda tinha 17 anos 1.85 e 75 kg. Foi a maior transferência da história do pequeno clube francês. Alguns lances dele aqui! E na referência do ataque, Karim Benzema (Argélia), um dos melhores centroavantes da atualidade, dispensa comentários!

Outros

Outras opções viáveis que ficaram fora: Dmitri Payet (Ilha de Reunião), Rio Mavuba (Angola), Younousse Sankharé (Mauritânia), Mathieu Dossevi (Togo), Florent Malouda (Guiana Francesa), Abou Diaby (Costa do Marfim), Francis Coquelin (Ilha de Reunião), Steven N'Zonzi (República Democrática do Congo), Alou Diarra e Lassana Diarra (Mali), Sylvain Marveaux (Martinica) e Yann M'Vila (Congo). Essas as opções para o meio-campo.  

Agora as opções ofensivas que ficaram fora: David Bellion (Senegal), Henri Saivet (Senegal), Guilles Sunu (Togo), Péguy Luyindula (República Democrática do Congo), Guillaume Hoarau (ilha de Reunião), Kévin Gameiro (Portugal), Djibril Cissé (Costa do Marfim), Hervin Ongenda (Congo), Alexandre Lacazetti (Guadalupe), Bafétimbi Gomis (Senegal), Jimmy Briand (Martinica), Toifilou Maoulida (Ilha Mayotte), Kévin Monnet-Paquet (Ruanda), Cédric Bakambu e Gaël Kakuta (República Democrática do Congo), Djamel Bakar (Ilhas Comores), Marc-Antoine Fortuné (Guiana Francesa), Louis Saha (Guadalupe), Frédéric Piquionne e Loïc Rémy (Martinica), Jonathan Biabiany (Guadalupe) e Ishak Belfodil (Argélia).

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