quinta-feira, 26 de julho de 2012

Torneio Olímpico Masculino - Grupo B - México


Em 1928 os mexicanos estrearam em Olimpíadas, quando a seleção voltou para casa sem nenhum ponto. 40 anos depois, como país anfitrião, ficou na quarta posição, melhor conquistada pelo país até hoje. Em 1972, a melhora do futebol azteca já era mais evidente, passando para a segunda fase e ficando entre os oito melhores sem dificuldade. Daí para frente, participou de quatro das últimas nove edições dos Jogos Olímpicos. Chegando novamente às quartas em Atlanta, nos Estados Unidos, em 1996. A última participação foi em 2004, quando ficou em terceiro no grupo A, que tinha Mali, Coréia do Sul e Grécia. Após o mico de ser eliminada ainda na primeira fase do pré-olímpico para Pequim 2008, o momento para a seleção mexicana é promissor. 

Na campanha para Londres 2012, os mexicanos lideraram seu grupo na primeira fase, com nove pontos e apenas um gol sofrido. No jogo que valia a classificação, derrotaram os canadenses por 3 a 1 sem muitos sustos. Na final, Honduras foi dureza, perdendo a decisão apenas na prorrogação, assim o México sagrou-se campeão do pré-olímpico pela sexta vez na história. Campeão Sub-17 em 2005, muito se esperou daquela geração. No entanto, Carlos Vela nunca decolou com a camisa do Arsenal, da Inglaterra. Depois de inúmeros empréstimos para times menores da Espanha e uma rápida passagem pelo West Bromwich, Vela acabou negociado em definitivo com a Real Sociedad, onde reencontrou seu melhor futebol.


Daquele time o único presente é Giovani dos Santos, mexicano filho de um brasileiro, cresceu na base do Barcelona. Mesmo sendo canhoto, era comparado a Ronaldinho Gaúcho e dito como o futuro culé. Mas Gio não resistiu e acabou negociado com o  Tottenham, no clube inglês não conseguiu se firmar. Depois de empréstimos a Galatasaray, da Turquia, Ipswich Town, clube inglês da segunda divisão e Racing Santander, da Espanha, retornou aos Spurs e dessa vez parece que colocou as ideias em ordem para desempenhar o grande potencial que tem. Aos 23 anos é o principal nome dessa seleção que jogará em Londres. 

Campeão Mundial Sub-17 e terceiro colocado no Mundial Sub-20 em 2011, o futebol mexicano buscará em Londres a confirmação do excelente momento da nova geração. O treinador Luis Fernando Tena sabe que no futebol nada é fácil. Porém, sabe que tem time suficiente para ir longe, para tanto confia no bom toque de bola e na intensidade de seus comandados. "O futebol é difícil, mas saibam que jogaremos bem, tocaremos a bola e atuaremos com intensidade". "Temos bons jogadores, e isto é o que importa." O maior destaque defensivo dessa equipe Sub-23 é o                                      zagueiro Diego Reyes, cria do América, um dos times mais populares do país. 


No meio-campo, os destaques são Héctor Herrera e Marco Fabián, para o ataque, o nome mais comentado é Alan Pulido. Vale ressaltar, com a exceção de Giovani dos Santos, que todos os jogadores ainda atuam no México. Acima dos 23 anos, foram chamados o experiente goleirão José Corona, o rodado e muito bom zagueiro/lateral Carlos Salcido e o atacante Oribe Peralta, que se destaca no Santos Laguna. A federação mexicana bem que tentou a convocação de Javier Hernández, mas o Manchester United não aceitou liberar Chicharito. Será que dessa vez o México se consolida? Ou aquele velho clichê de que os mexicanos jogam como nunca e perdem como sempre deverá ser usado? Qual é seu palpite?


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